Equipa Portuguesa vence o concurso “Competition in architecture and renewable energy sources (Ares)”

“A equipa de Arquitectos Portugueses Atelier JLS foi distinguida com o 1º prémio do Concurso Internacional, Arquitectura e Energias Renováveis, promovido pela Technical Chamber of Greece (TCG) e pelo Work Programme on architecture and renewable energy sources (ARES) da União Internacional dos Arquitectos (UIA).

A equipa é liderada pelo Arquitecto João Manuel Barbosa Menezes de Sequeira e constituída pelos arquitectos Ana Carina Bernardo Figueiredo, Marta João Pimenta Moreira e Pedro Miguel Fernandes Ferreira. O convite feito aos arquitectos consistia no desenvolvimento de novos métodos e práticas construtivas eficientes para abrigos e unidades de alojamento que pudessem satisfazer a necessidade urgente de alojamento condicionadas por diferentes crises geográficas, topográficas, ecológicas, sociais ou politicas.

O objectivo era recolher ideias inovadoras e exemplos de abrigos bioclimáticos de diferentes tipologias que recorressem a fontes de energia renováveis e pudessem ser instalados em diferentes localizações, climas e culturas. As propostas deveriam procurar gerar, a curto e médio prazo, uma vasta reestruturação social e urbana. É um forte desafio para a comunidade internacional, uma vez que nas duas ultimas décadas, mais de 200 milhões de pessoas foram vitimas de desastres naturais, como tremores de terras, inundações, desabamento de terras, fogos, ciclones tropicais e consequentes tempestades, tsunamis e erupções vulcânicas, causando a perda de vidas e a destruição de infraestruturas sociais e económicas, a par de estragos sérios a ecossistemas naturais.

O júri considerou que a proposta do Atelier JLS apresentava uma abordagem interessante e carregada de significado ao problema, com funcionalidade, flexibilidade e adaptabilidade. A qualidade arquitectónica evidente não compromete a maximização do aproveitamento de fontes energéticas renováveis. As unidades prefabricadas e expansíveis oferecem uma solução universal a diferentes situações de emergência e regiões climáticas. As unidades autónomas podem facilmente ser combinadas para constituírem infraestruturas comunitárias.”

Pedro Santiago

http://www.arescompetition.com

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